ADEUS[...] FICA APENAS SAUDADES
quinta-feira, 28 de julho de 2011
segunda-feira, 18 de julho de 2011
RESENHA CRÍTICA
STUDIOS, Free Range. THE STORY OF STUFF. Tides foundation. Funders Workgroup for sustainable production and consumption. http://www.youtube.com/watch?v=gLBE5QAYXp8. Annie Leonard(Written and Performed)
No vídeo podemos observar que a produção de qualquer bem passa por um circuito linear que passa pela extração à produção à distribuição à CONSUMO à e tratamento do lixo. Onde não é observada no início a economia de matérias.
O foco principal que é o consumo traz um discurso da utilização dos recursos naturais na produção inicial de um bem. Fazendo com que se trace um projeto de utilização dos recursos de forma mais planejada e sem desperdícios. Quando fala da extração dos materiais, deixa bem claro a destruição da natureza, e a escassez destes materiais, minimizando assim os recursos na natureza.
Na produção, fica bem claro a intenção das indústrias em fabricar produtos com um grande número de produtos químicos, o que vem trazer grandes danos a natureza, quando os resíduos são expelidos no processo produtivo. Na produção dos bens, as empresas tendem a exteriorizar os custos, muitas vezes diminuindo os salários, com o não pagamento de benefícios, entre outros, que vem diminuir os custos da produção.
O grande vilão de todo esse ciclo é o consumo, pois os indivíduos consumindo mais estimularam a produção, elevando as compras, aumentando a circulação dos bens, fazendo com que os bens de consumo estejam mais disponíveis aos consumidores. Levando a uma produção desnecessária.
99% das coisas que produzimos viram lixo em menos de seis meses, por dois motivos: o primeiro é que os produtos são criados para ir para o lixo, para acabar rápido, para se tornar cada vez mais “antiquado”, o outro motivo é que os produtos são feitos para o momento “moda”, fazendo com que joguemos fora coisas ainda úteis, mas como a grande maioria das pessoas não estão os utilizando mais, fazem com que compramos outro, como por exemplo: se tivermos um monitor de tubo que ainda funciona normalmente, porém, quando olhamos para o do colega, que é de LCD, faz com que descartemos nosso monitor de tubo, e compremos um novo de LCD.
Podemos analisar que o consumo exagerado, faz com que os recursos naturais estejam a cada dia se tornando cada vez mais escassos. E é papel fundamental do economista zelar pelos insumos, e procurar e projetar soluções para o uso correto dos recursos escassos, mantendo um nível ótimo de produto, para que tenhamos os bens a nossa disposição por um longo período de tempo, elaborando e aplicando estratégias que venham minimizar ou mesmo eliminar os impactos causados para a natureza.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Breve análise do Sistema Bretton Woods, e seus principais Problemas
Brief analysis of the Bretton Woods System, and its main problems
José Robson Nunes Gomes1
1 Graduandos do curso de Ciências Econômicas das Faculdades Integradas de Patos (FIP)
RESUMO
O acordo de Bretton Woods, que criou o Fundo Monetário Internacional (FMI) e tornou o dólar norte-americano referência para a paridade das moedas dos demais países, contribuiu de maneira significativa para promover o crescimento e posterior desenvolvimento das nações. Inicialmente as acometidas pela Segunda Guerra, e posteriormente as que estavam no processo inicial de desenvolvimento. Com suas implicações e definições garantiu que com ajuda múltipla, os países podem se estruturar e vivenciar um comércio internacional favorável. Seus principais problemas foram devidamente ditos como da própria imposição das políticas por ele abordada. Para definir as suas imposições foram criados organismos tais como o Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial, que seriam os organismos que manteriam as políticas que o acordo tinham definido.
Palavras Chaves: Bretton Woods; política comercial Internacional; taxa de câmbio; sistema ouro-dólar.
ABSTRACT
The Bretton Woods agreement that created the International Monetary Fund (FMI) and made the United States dollar reference to the parity of the currencies of other countries, has contributed significantly to promote growth and further development of nations. Initially affected by the War, and later they were in the process of advancement. With definitions and their implications assured that with help multiple countries can be structured and experiencing a favorable international trade. Her main problems were said to properly own the imposition of policies addressed by him. To set their charges were created bodies such as the International Monetary Fund and World Bank, which would be the organizations that maintain policies that the agreement had set.
Keywords: Bretton Woods, International trade policy, exchange rate, gold-dollar system.
1. Introdução
1.1. O sistema de Bretton Woods
Em junho de 1944, em Bretton Woods, New Hampshire, estiveram reunidos representantes de 44 países para deliberarem o que chamaram de acordo de Bretton Woods, que veio nortear as principais medidas econômicas e acordarem sobre o planejamento e assinar os Artigos do Acordo que cria o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Mesmo com a continuidade da guerra, os representantes de Estado dos países aliados preocupavam-se com as necessidades econômicas mundiais após a guerra. Lembrando os eventos econômicos desastrosos do período entre as guerras, eles esperavam planejar um sistema monetário internacional que levasse ao pleno emprego e à estabilidade dos preços, embora permitisse que os países obtivessem o equilíbrio externo sem a imposição de restrições ao comércio internacional.
(KRUGMAN,2000)
Estabelecida uma segunda intenção além do FMI, que foi a criação do Banco Mundial, que tinha como principal objetivo, financiar a reconstrução das economias que estavam destruídas pela Guerra. O Banco Mundial não contava somente com um único banco ou uma única visão, foi determinada a formação do “O Grupo Banco Mundial” (MAIA,2003), que além do Banco Mundial crio outros bancos e associações que visavam intensificar o desenvolvimento em cada região que iriam implementar.
· Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird);
· Associação Internacional de Desenvolvimento (AID). A Aid foi criada em 1960 e, em 2000, tinha 161 membros. Seu objetivo é fornecer recursos para os países mais pobres;
· Corporação Financeira Internacional (CFI). A CFI foi criada em 1956 e, em 2000, tinha 174 membros. Tem como objetivo fornecer recursos para as empresas privadas;
· Agência Multilateral de Garantia ao Investimento (Miga). A Miga foi criada em 1988 e, em 2000, tinha 152 membros. Tem como objetivo atrair investimentos diretos para os países em desenvolvimento, fornecendo garantias aos investidores estrangeiros contra riscos não comerciais (riscos políticos)
· Centro Internacional para Solução de Disputas sobre Investimentos (Icsid). O Icsid foi criado em outubro de 1966 e tem como objetivo assegurar o fluxo de investimentos externos para os países em desenvolvimento.
(MAIA,2003)
Temos segundo Maia, que o Bird favoreceu bastante a reconstrução das regiões européias destruídas pela Segunda Guerra; ajudou o terceiro mundo em projetos referentes a transportes, energia e telecomunições, que o Brasil foi bastante financiado neste período, principalmente no governo JK; promover empréstimos para programas sociais, principalmente os ligados a promoverem educação e desenvolverem a agricultura; e; ajudar a resolver o problema da divida externa e estimular a modernização, durante a década de 80.
Uma das maiores proposições do acordo de Bretton Woods é a conversão das moedas dos países aliados em dólar americano. Como o dólar no momento era a moeda mais forte e os Estados Unidos o país de maior potência mundial tinha que a partir desse acordo todas as moedas dos países integrantes tinham como ser cambiadas tendo como unidade de medida o dólar. Ou seja, não mais tínhamos o ouro como padrão de medida, mas agora sim o dólar, portanto, qualquer país poderia transacionar sem necessariamente ter moeda do país a ser transacionado, bastava ter como transacionar com o dólar.
Temos que, por exemplo: um cidadão francês poderia não desejar vender bens para um alemão em troca de DM não conversível porque esses DM seriam úteis apenas quando sujeitos a restrições impostas pelo governo alemão. Sem nenhum mercado em francos não conversíveis, a Alemanha não poderia obter moeda francesa para pagar pelos bens franceses. A única maneira de comercializar seria por meio do escambo, a troca direta de mercadoria por mercadoria. Portanto, tem-se necessário uma moeda universal de troca, para que tenhamos um comercio internacional fortalecido com todas as possíveis transações comerciais.
As taxas de cambio eram tidas como fixas, pois tinham apenas uma variação de 2%, seja 1% para mais ou 1% para menos. Ou seja, a política monetária de um país existia apenas para manter o nível ótimo de moeda que acordou em transacionar. Buscando sempre uma conversibilidade não apenas com a moeda americana, que poderia a qualquer momento depreciar ou ter uma supervalorização, ficou determinado um padrão chamado de ouro-dólar.
Em razão da preponderância norte-americana na fase inicial do sistema de Bretton Woods, ficou acordado que o dólar seria referência para as moedas. O compromisso dos países–membros era manter a taxa de câmbio fixa em relação ao dólar. Os Estados Unidos, por sua vez, comprometeram-se a manter a conversibilidade do dólar em ouro, à razão de US$ 1,00 para 35 onças de ouro. Criou-se, portanto, o que podia ser denominado padrão-ouro.
(Carvalho,2007)
Por estes e vários outros motivos é que o dólar norte-americano tornou-se a principal moeda em circulação no período e até os dias atuais temos a mesma como unidade de medida para as transações internacionais. Os dólares são atraentes, pois além de comprar bens e/ou serviços que os Estados Unidos venham oferecer, podem ser utilizados na aquisição destes determinados produtos de outras nações, e além do mais, é muito vantajoso para os banco centrais manter suas reservas internacionais nesta moeda, pois rendiam juros.
2. Breve abordagem do Fundo Monetário Internacional(FMI)
2.1. Criação do FMI
Na Conferência de Bretton Woods, foi determinado normas e princípios. Para executar estas normas e princípios era preciso criar órgãos que viessem ser os devidos executores. Com isso tem-se a criação do FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL (FMI), que em uma reunião realizada em julho de 1944 e presidida por Henry Morgenthau que era o secretário do tesouro no governo de Roosevelt (presidente dos Estados Unidos). Temos o Brasil participando desta importante evento por intermédio de uma delegação composta por Souza Costa (ministro da Fazenda), entre outros.
2.2. Objetivos
Segundo Maia (2003), temia-se um colapso no comércio internacional, principalmente decorrente da Guerra, era necessário criar uma instituição que contribuísse para a estabilidade financeira e econômica do mundo. Para atingir esses objetivos o FMI, foi criado para:
· Estabelecer paridades monetárias rígidas, que iria manter o mesmo nível das taxas de câmbio, fazendo com que se tenha um mesmo nível de comercialização entre as nações;
· Eliminar os controles cambiais, como tinha uma única transação cambial que era com dólar, e este tinha um cambio “fixo”, portanto, não necessitaria uma transação cambial com várias moedas.
· Dar assistência aos países com problemas nos balanços de pagamentos, que podem ser de duas naturezas: conjunturais (não se repete, ou seja, é causado apenas uma vez, pode ser entendido como uma crise causada por uma ação da natureza, como muitas chuvas ou longo período escasso) e estruturais (repetindo a cada ciclo, o problema está na própria estrutura do país); e
· Fornecer recursos monetários aos países membros, quando justificáveis, pode destacar bem a importância das políticas de intenção utilizadas pelo FMI para a concessão de empréstimos, pois para o país garantir o recurso deve seguir as normas estabelecidas pelo mesmo. Desse modo o FMI garante que o recurso vai ser utilizado para estabilizar a economia e, no período por ele estabelecido, terá como receber o recurso juntamente com o juro.
2.2. Adesão ao Fundo
Segundo Mendes (2005), no FMI, cada nação integrante participava com uma cota (baseada em sua importância econômica e no volume de seu comércio internacional) que determinava o seu poder de voto e a capacidade de tomar empréstimos do fundo. O país-membro deveria pagar um quarto de sua cota em ouro e os três quartos restantes na moeda do país, sob a forma de uma nota promissória resgatável que não rendia juro.
Como cada país tinha uma reserva no FMI, ele poderia no momento desejado levantar um empréstimo do conjunto de moedas nacionais mantidas pelo fundo, para regularizar um déficit no Balanço de Pagamentos, sendo esta quantidade de moeda vinculada a sua cota. Temos segundo Mendes (2005), que cerca 25% desta era automaticamente colocado À sua disposição, e o restante tinha sua disposição sujeita a análise.
Para Maia (2003), o FMI se reúne a cada ciclo de cinco anos, e deliberam sobre a quantidade nas quotas dos países-membros, para definirem os ajustes nas mesmas, e os outros ajustes que julgarem pertinentes. Portanto, os países membros a qualquer momento podem solicitar ao fundo uma revisão de suas cotas, para modificarem (quase que sempre para mais) o valor que podem adquirir via empréstimos do fundo sem que venham a ser submetidos pela Junta de Governadores.
3. O colapso de Bretton Woods
O maior problema de Bretton Woods é a verdadeira imposição de uma taxa de cambio fixa para o dólar. Diferentemente do padrão-ouro onde o ouro não rendia juros em relação às moedas, o que permitiu que as nações européias e o Japão adquirissem suas reservas internacionais, já que o dólar era adquirido por um preço fixo de US$ 35 para cada onça.
O dólar norte-americano teve uma enorme evasão de capitais (investimentos diretos na Europa) e um elevado índice de inflação nos Estados Unidos, estes e outros fatos levaram a um grande déficit no Balanço de Pagamentos dos Estados Unidos.
O sistema permitia o recurso a uma desvalorização cambial como última instância, depois de fracassados os ajustes internos possibilitando por política monetária e comercial. Ainda assim, a variação cambial deveria ser adotada na hipótese de um “desequilíbrio fundamental” nunca definido de forma clara. Esta falta de definição de uma regra básica para Krugman (2000) tinha que o ajuste entre as economias é apontada como uma das causas da falência do sistema.
[...] os fluxos brutos internacionais de capitais faziam com que a velocidade de circulação do ouro pudesse crescer sem limites. Ou seja, como os empréstimos americanos de longo prazo retornavam aos Estados Unidos sob a forma de empréstimos de curto prazo, não ocorria alteração de volume de reservas em ouro e a velocidade de circulação do ouro superava a unidade.
(OLIVEIRA, 2008)
4. O Fim de Bretton Woods
As condições de conversibilidade oficial estabelecidas originalmente no sistema de Bretton Woods esgotaram-se em agosto de 1971, quando fi suspensa a convertibilidade do dólar em relação ao ouro, e subsequentemente em relação à convertibilidade entre dólar e outras moedas.
A questão se acirrou Maia (2003) com as Guerras da Coréia e do Vietnã, com a política expansionista da década de 60 e os conseqüentes aumentos nos déficit público e comercial americanos. A partir desta época, a desvalorização da libra (1967), o mercado duplo de ouro (1968) e as crises especulativas do final da década foram passos no caminho de destruição do sistema montado.
Seu fim, segundo Carvalho (2007) foi decretado por Nixon em 1971, com o rompimento da conversibilidade do dólar em relação ao ouro. Desde então, seguiu-se um período de forte instabilidade, baseada em taxas flutuantes de câmbio, depois de 1973. Houve uma grande desvalorização do dólar que, apesar de ainda ser a principal reserva internacional, perdeu importância, principalmente em relação ao Ien e ao Marco Alemão.
5. Considerações Finais
O sistema de Bretton Woods foi importante para a economia no momento em que foram impostas suas medidas, pois contribui para promover a reestruturação das economias dos países devastados pelas Guerras. E em segundo momento favoreceu o desenvolvimento de países-membros que necessitavam de recursos para manterem um nível ótimo de crescimento econômico.
Portanto para analisar as vantagens do sistema, temos que observar de maneira bem critica os pontos negativos e os seus principais problemas, para que, quando os países venham adotar medidas intervencionistas em suas economias possam analisar e julgar bem os problemas enfrentados pelas imposições do sistema.
6. Referências Bibliográficas
CARVALHO, Maria Auxiliadora de. SILVA, César Roberto Leite da. Economia Internacional. 4ª Edição. São Paulo. Saraiva, 2007.
KRUGMAN, Paul R.. OBSTFELD, Maurice. Economia Internacional, Teoria e Política. 5ª Edição. São Paulo. Pearson Education, 2000.
MAIA, Jayme de Mariz. Economia internacional e comércio exterior. 8ª Edição. São Paulo. Atlas, 2003.
MENDES, Lívia Medeiros. Do padrão ouro a Bretton Woods: algumas considerações. Brasília : UNB, 2005. Disponível em: <http://vsites.unb.br/face/eco/peteco/dload/monos_022005/livia.pdf> acesso em 10 de junho de 2011
OLIVEIRA, Giuliano Contento de. MAIA, Geraldo. MARIANO, Jefferson. O sistema de Bretton Woods e a Dinâmica do Sistema Monetário Internacional Contemporâneo. In: VII Congresso Brasileiro de História Econômica, 2007, Aracaju. VII Congresso Brasileiro de História Econômica, 2007. Disponível em <http://www.pucsp.br/pos/ecopol/downloads/pesquisa_debate/05_24_07_def.pdf> acesso em 10 de junho de 2011
A discussão do potencial do Brasil no BRIC e comércio Internacional
A discussão do potencial do Brasil no BRIC e comércio Internacional
The discussion of the potential of Brazil and the BRIC International trade
José Robson Nunes Gomes1
1 Graduando do curso de Ciências Econômicas das Faculdades Integradas de Patos (FIP)
RESUMO
Nos últimos anos temos grandes debates sobre a inclusão ou não dos países em blocos econômicos e/ou em acordos que venham versar sobre o comércio internacional. Para estas discussões temos que analisar claramente os pontos positivos e negativos que irão impulsionar as exportações e importações dos países. A observação da dinâmica dos países desenvolvidos é bastante importante para analisar as proposições, visto que os mesmos são considerados importantes para as relações comercias. Organizações bem planejadas irão levar os países em desenvolvimento para um futuro desenvolvimento. A questão do Brasil na iniciativa BRIC é considerada como fundamental para a comercialização das exportações, pois irá criar um mercado consumidor mais confiável e mais estável.
Palavras Chaves: Brasil; BRIC; países desenvolvidos; organizações.
ABSTRACT
In recent years we have great debates about the inclusion or exclusion of countries inregional economic blocks and / or agreements which may relate to international trade.For these discussions we must clearly analyze the strengths and weaknesses that willboost exports and imports of countries. The observation of the dynamics of developed countries is very important to analyze the proposals, since they are considered important for trade relations. Organizations well planned will lead developing countriesto a future development. The issue of Brasil in the BRIC initiative is regarded as centralto the marketing of exports, as a consumer market will create more reliable and stable.
Keywords: Brasil, BRIC, developed countries; organizations.
1. Introdução
Observarmos o quanto nas conversões internacionais é importante uma relação entre as nações para que venham favorecer um bom estímulo ao crescimento mútuo. O fato de as nações se organizarem para promoverem desenvolvimento vem do principio “a união faz a força”.
Para isso temos o conceito de crescimento econômico que segundo Clemente, que crescimento é quando o país tem aumentos significativos quantitativamente da produção e da renda, ou seja, é quando o país produz mais, quando seu produto se eleva a cada período, quando seu PIB (Produto Interno Bruto) se eleva.
O crescimento econômico tem sido tema freqüente de pesquisas econômicas, desde o início da Economia moderna. Autores clássicos como Smith, Ricardo e Marx foram pioneiros no estudo do crescimento. Na principal obra de Smith, A Riqueza das Nações, publicada em 1776, o tema em destaque é o crescimento econômico. Ao se analisarem as obras de Marx, pode se dizer que ele foi basicamente um teórico do crescimento.(OLIVEIRA,2009)
Quando existe uma organização em torno de um único objetivo, podemos encontrar com maior facilidade um crescimento econômico mais concentrado, fazendo com que os países venham promover uma melhor qualidade de vida para as pessoas. Para isso iremos observar o potencial do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), no cenário mundial, através da analise de dados e opiniões que visão dar entendimento e embasamento para as discussões que virão a ser debatidas.
2. Estados Unidos e Europa versus o BRIC
Os atuais pólos de poder existentes na Europa e na América do Norte estão sujeitos a sofrer uma perda relativa de seus poderes militares e econômicos, inclusive a dominação da cultura ocidental e seus valores é contestada. O crescente protagonismo das potências emergentes na economia mundial e na governança global após a bipolarização tem sido discutido sob os rótulos de potências emergentes, grandes potências, potências médias e Estados centrais (Chase, Hill e Kennedy: 1996; Schoeman: 2003; Hakim: 2004; Soares de Lima e Hirst: 2006; Hurrell: 2006; Flemes: 2008; Cox: 2007; Ikenberry: 2008; Zakaria: 2008 apud FLEMES,2010).
Segundo Flemes os EUA e a Europa vêm sofrendo grandes influencias negativas em suas economias, graças ao bom desempenho dos acordos firmados nos países emergentes a respeito da dinâmica na economia internacional, principalmente no comércio internacional, onde os países intensificam suas produções para as exportações e faz boas relações para adquirir importações ao nível de preços considerados “ótimos” para os países que fazem parte dos acordos.
O autor retrata que os EUA juntamente com países da Europa vão montar uma estrutura para tentar diminuir a potencia dos países que estão se organizando em “blocos”, fazendo com que os bens e serviços produzidos pelos desenvolvidos não venham a perder o mercado, e faça uma redução no poder de competitividade dos produtos dos países emergentes. Isto porque estas potências são grandes detentoras na compra das exportações destes emergentes, podendo até impor altas taxas de importações para barrar a compra dos bens produzidos pelos emergentes.
No entanto com a organização, temem que os países emergentes criem uma forma de “cartel”, que irá impor a sociedade os pontos que afirmam serem os melhores para o comércio. E isto irá criar uma polarização multi-regional, que para alguns autores irá ser prejudicial para a economia internacional.
O grande potencial do Brasil em relação aos integrantes do BRIC, é que o mercado consumidor interno é bem dinâmico, e proporciona para o mesmo um poder de embargo maior em relação aos outros, visto que os demais sentem influencias negativas dos seus países vizinhos, que são potencias e tendem a induzirem o comercio local.
Para o autor, o Brasil tem um grande empecilho para ser considerado potencia mundial, na qual menciona que:
...quatro critérios que caracterizam uma grande potência: 1) a capacidade de contribuir para a ordem internacional; 2) coesão interna que permite a ação do Estado eficaz; 3) poder econômico, tais como níveis elevados de crescimento econômico ou um grande mercado; 4) poder militar, com a capacidade de competir com outras potências dominantes em uma guerra convencional. E o Brasil, definitivamente, não atende a este último critério. (Hurrell,2006 apud FLEMES,2010)
Entendendo melhor, temos que a questão do potencial militar é que traz o Brasil como “deficitário” para a competitividade no mercado internacional, pois quando se trata de defender com “unhas e dentes” a nação, ficamos sem ter uma grande força para defender a nação.
Nosso exercito em relação ao dos EUA e de alguns países da Europa, é bastante rudimentar, visto que nossos armamentos não são o melhor que poderíamos ter, nossos carros de guerra são de um período bem remoto em relação aos deles, nossos navios de guerra na maioria das vezes foram comprados destes países, pois os mesmos não mais necessitavam, ou já estavam depreciados para os mesmos.
Por estas e várias outras razões, é que a influencia de um exercito estruturado, faz com que o país venha segundo Flemes tornar-se potencia, e mantenha sua a mesma sem a ameaça dos demais, simplesmente porque eles têm potencial militar bem mais elevado.
Países emergentes não tendo como influenciar com o seu potencial militar fazem demonstrar para o próprio país e para o mundo que não são mais emergentes e sim em desenvolvimento, estão com a ajuda de outros tentando chegar a um país desenvolvido, para manter o nível de confiança das pessoas. É comum segundo Flemes, os governantes afirmarem em seus discursos que o país vai bem, que a economia anda em passos largos, que está buscando melhorias juntamente com as grandes potencias, entre tantos outros.
Não se pode esperar o declínio completo da superpotência a qualquer momento do futuro próximo. Pelo contrário, a distribuição global das capacidades militares, econômicas, de investigação e de desenvolvimento indica uma unipolaridade sistêmica que pode durar por muitas décadas. Em particular, a superioridade militar dos Estados Unidos é muito acentuada e sua indústria bélica está beneficiando-se dos crescentes retornos de escala. Adicionalmente, a mudança de governo dos Estados Unidos poderia dar a legitimidade internacional que acabou por desaparecer durante a administração de George W. Bush. Barack Obama pretenderá restaurar a autoridade moral dos Estados Unidos. (Ikenberry, Mastanduno e Wohlforth: 2009; Caverley: 2007; Slaughter: 2009 apud FLEMES,2010)
Com isso, temos que para torna-se uma potencia, o país não deve querer esperar que outro decline para depois sobre as cinzas emergir no cenário econômico mundial. Para isso, um país que deseja ingressar no ciclo de comercio internacional, o mesmo deve se estabelecer na ordem internacional vigente, pois segundo Flemes aceitar é bem fácil que derrubar.
3. Formação de alianças nas instituições Globais.
Historicamente, a política externa brasileira pode ser dividida em duas tradições. A primeira enfatiza as relações com os Estados Unidos e a Europa , com o intuito de promover o comércio bilateral e receber reconhecimento internacional. A segunda baseia-se na identidade brasileira de país em desenvolvimento, e pretende construir uma rede de ‘terceiro-mundismo’ (Rezende Martins e Gomes Saraiva: 2009; Hirst: 2006; Jaguaribe: 2005 apud FLEMES,2010).
O principal objetivo na união de economias é diminuir o impacto causado pelas outras, de modo a tornar o produto nacional bem mais competitivo no cenário mundial e/ou aumentar o consumo pelos seus produtos. O Brasil se destacou bem nas duas preliminares apontadas, pois o mesmo quer influencia para vender o seu produto e ao mesmo tempo o torna mais competitivo, pois com grande mercado consumido, irá influenciar positivamente no preço dos bens e serviços ofertados por nos.
Brasil e outros países ditos em desenvolvimento chegaram a essa classificação graças também aos mesmos terem sido capazes de se aglomerarem em blocos econômicos, que defendem o interesse de todos e promovem desenvolvimento econômico de maneira sistemática. Quando decidem sobre as relações vigentes entre os mesmos e suas transações com o resto do mundo.
Podemos destacar algumas articulações nas quais o Brasil participa: G21, o IRAS e o BRIC, desse modo garantindo soberania nacional, flexibilidade e independência para a política externa brasileira. Temos que com a grande influencia do Brasil nessas articulações, estamos garantindo boas relações entre os países que compõem a “cúpula” do mercado internacional.
4.Perspectivas da iniciativa BRIC
A maior iniciativa do grupo BRIC é criar um mecanismo de integração entre os países, que venha resultar num programa para a coordenação futura, onde os países possam planejar de maneira coerente os desafios a serem enfrentados na alavancagem do processo de inserção no mercado internacional, como grandes potências.
Uma grande feição para o BRIC segundo FLEMER, é que seja criada uma moeda alternativa, ou a moeda de um país seja considera global, visto que a mesma deva ser forte. É importante salientar que para venha ocorrer, os países deve observar bem os pontos positivos e negativos, que ocorreram tanto no padrão-ouro, no sistema Bretton Woods, entre outros, porem estes dois mais importantes, pois foram os deram base ao comercio internacional no âmbito da negociação com uma moeda única.
Para que venha ocorrer esta intensificação de uma moeda, é importante que os países tenham voz ativa nas instituições financeiras internacionais. Podemos garantir que os desejos dos países possam ser analisados e discutidos de maneira bem mais significativa.
O mais claro e importante interesse comum dos países BRIC é sua demanda por uma maior representação e voz nas instituições financeiras internacionais, incluindo as designações dos dirigentes destas instituições com base em méritos e de forma transparente. Agora que os países BRIC representam 22% da economia mundial, o presidente Lula da Silva declarou que chegou o tempo de as instituições multilaterais refletirem esta importância e que os países BRIC devem trabalhar em conjunto para “mudar a geografia política e comercial do mundo” (Reuters, 10 junho 2009, apud FLEMES, 2010).
5.Considerações Finais
Sabe-se que a organização institucional dos países leva sempre a uma boa estruturação financeira entre os mesmos. Para tanto, devemos analisar sempre os pontos positivos e negativos das relações e acordos firmados entre eles.
É importante salientar que um país deve impor também nas relações que venham a ser feitas e deve apenas assumir um acordo, quando os benefícios forem maiores que os males. Portanto, para o Brasil, no momento, devem acontecer acordos que venham melhorar o potencial produtor e minimizar as diferenças entre os países desenvolvidos.
Desse modo, temos que ao tentar chegar no “padrão” dos países desenvolvidos, estamos nos desenvolvendo, e fazendo com que o nível de bem-estar das pessoas seja maximizado.
Os países BRIC vêm intensificar suas prioridades, para que estas sejam aceitas na comunidade internacional. No Brasil, China e Índia, temos que impor uma reforma no sistema econômico, para que tenhamos um potencial interno; uma boa classificação e estruturação para que possam obter o financiamento global, pois apenas com recursos próprios fica muito difícil para manter um nível de crescimento esperado; a segurança alimentar, principalmente no Brasil irá garantir o futuro de milhões de pessoas que serão a classe trabalhadora e investidora; uma reforma agrícola é necessária, para que tenhamos uma intensificação no potencial desses países, pois o Brasil é conhecido mundialmente como agrário. Já a Rússia deve impor melhores preços e qualificação de base energética o petróleo, o potencial da Rússia segundo FLEMES, para que a mesma venha intensificar seu “status” no comercio internacional, tem que manter boas relações entre os importadores de petróleo russo para que tenha um mercado consumidor mais dinâmico.
Em geral, esta pesquisa analisa e conclui que para os países emergentes e/ou em desenvolvimento são importante as relações comercias entre os mesmos para intensificar as relações entre importações e exportações que levam o mesmos a compreenderem melhor o dinamismo da economia. Portanto, o BRIC e os demais acordos firmados, têm o objetivo de implementar os países na economia internacional, tornando os mesmo a cada momento mais competitivos e relativamente mais potentes.
6. Referências Bibliográficas
CLEMENTE, Ademir. HIGACHI, Hermes Y. Economia e Desenvolvimento Regional. São Paulo: Atlas, 2000.
FLEMES, Daniel. O Brasil na iniciativa BRIC: soft balancing numa ordem global em mudança?.Rev. bras. polít. int. [online]. 2010, vol.53, n.1, pp. 141-156. ISSN 0034-7329. doi: 10.1590/S0034-73292010000100008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S003473292010000100008&lang=pt acesso em:
OLIVEIRA, Paulo Rafael Boeira. Crescimento, progresso técnico e convergências nos BRIC : 1963-03/ Paulo Rafael Boeira Oliveira. – Porto Alegre, 2009. 71f. Disponível em: http://tede.pucrs.br/tde_arquivos/9/TDE-2009-12-08T115634Z-2237/Publico/418931.pdf acesso em:
CICLOS ECONÔMICOS NA VISÃO DE SCHUMPETER E KALECKI
Mesmo antes de se falar em ciclo econômico, já se falava em ciclo comercial, o que preocupava os economistas, fazendo-os começar a estudar tais fenômenos.
Para esta teoria schupeteriana o ciclo econômico é empírico, baseado na experiência histórica. Empresários, em geral, observando o ambiente econômico, percebem se o momento é bom ou não para expandir suas atividades produtivas; os trabalhadores também percebem quando é mais fácil encontrar ou não emprego e os consumidores intuem o momento certo de poupar ou não parte de sua renda.
Uma coisa é certa: os ciclos consistem numa expansão ocorrida ao mesmo tempo nas mais diversas atividades econômicas, seguidas de recessão, contração, recuperação, e expansão do próximo ciclo.
O ponto crucial para o estudo dos ciclos sob a ótica desta teoria são as inovações, com incrementos na técnica da produção, conquista de novos mercados, progresso tecnológico, etc.
Para Schumpeter o termo ciclo significa duas coisas: lucro e crédito. Sem lucro não há acumulação de riquezas e, portanto, nenhum desenvolvimento. Ou seja, o lucro oriundo das inovações é à base da fortuna capitalista. Isto implica em dinamismo econômico. Assim, quando uma empresa começa a obter sucesso, as outras começam a imitá-la. É o chamado efeito dominó.
Importante salientar que o lucro aqui é empresarial, lucro derivado da inovação. Ganha destaque o empresário empreendedor (o pioneiro do processo inovador). Mas, para implementar inovações, necessário se faz capital, e na esmagadora maioria, os empresários tem que buscar crédito nos capitalistas. Para Schumpeter, então, a teoria bancária diz que os bancos em essência, financiam as inovações. Em síntese: o empresário pode até ser seu próprio capitalista, mais isto é raro, normalmente os bancos é quem investem.
A questão fundamental é que quem financia as inovações não é a poupança, e sim o crédito.
As firmas não inovadoras para imitar as inovadoras também têm que tomar capital emprestado e isto é o que esta por trás das oscilações cíclicas.
O período de incorporação das inovações e crédito, Schumpeter chamou de prosperidade. Ocorre que diante desta prosperidade o excessivo aumento da produção vai levando a ineficácia da Lei de Say que diz que tudo que é ofertado é consumido, mas na realidade não é, porque há uma superprodução e um superconsumo. Começam os dados de recessão, onde os preços e salários são baixos o desemprego é alto as empresas entram em falência, principalmente as que não aderiram às inovações.
Schumpeter achou mais realista admitir a existência de vários ciclos e suas inter-relações. E estabeleceu três classes cíclicas: Kondratieff (40 – 60 anos), Juglar (7 – 10 anos) e Kitchin (3 – 4 anos). Kuznets foi quem mais criticou esta teoria.
Enfim, Schumpeter se abstraiu de fatores externos e se dedicou a estudar o empreendedorismo a inovação, o progresso tecnológico, etc.
KALECKI
Concorda com Marx em relação às crises de superprodução, e com Keynes em relação às oscilações da Demanda Efetiva, hoje Demanda Agregada (DA), onde o grau de incerteza, devido as expectativas, orientam o investimento. Ele entende os ciclos como flutuações recorrentes e periódicas da atividade econômica. Este não trouxe muita colaboração para o entendimento.
FLUXO MIGRATÓRIO NORDESTINO ANTES E DEPOIS DOS PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Para que possamos visualizar um papel relevante dos programas de desenvolvimento regional, impactando diretamente no ciclo migratório do Brasil e a interiorização do desenvolvimento econômico, temos que esclarecer os motivos que levam ao homem do campo sair de sua terra e migrar para cidade grande na busca incessante de um nível de renda mais elevado.
De acordo com Martine (1987), entre 1960 e 1970 aproximadamente 13 milhões de pessoas abandonaram residências rurais em busca dos centros urbanos, o que correspondia a 33% da população rural no início do período. No período entre 1970 e 1980 a população de migrantes que abandonaram o meio rural foi de aproximadamente 16 milhões, o que correspondia a 38% da população rural no início do período. Esse fluxo migratório, segundo Martine (1992), foi influenciado pelos seguintes fatores:
1. a expansão da fronteira agrícola;
2. o modelo de urbanização; e
3. a estratégia de modernização da agricultura.
Como Martine traz o problema da extrema modernização da agricultura e a grande urbanização, foram motivos cruciais para termos um elevado nível de migração no Brasil, para que diminuíssem este tipo de migração brasileira do homem do campo para cidade grande, foram criados programas de desenvolvimento regional, como por exemplo, a SUDENE, que tem como objetivo crucial, desenvolver a região na qual esta destinada a apoiar.
Um dos objetivos destes programas é o de fixar o homem no seu meio, para que a migração não venha acontecer de maneira tão excessiva, como acontecia em um período anterior. Tendo como incentivo agora um programa de desenvolvimento, o homem do campo pode manter-se na terra e produzir bens, pois terá agora um mercado favorável.
Se olharmos por outro lado, o desenvolvimento do espaço rural levou a uma modernização da agricultura, que diminuiu o trabalho no meio rural. Levando neste momento o homem do campo novamente a migrar para a grande cidade, a procura de emprego e vida melhor.
Se levarmos em consideração a renda urbana atrai migrantes para as cidades enquanto a renda rural atua como fator de restrições às migrações rural-urbanas. O homem do campo tem formação ligada a terra, portanto no meio urbano terá uma renda de menor potencial, fazendo com que a renda que o mesmo terá no campo, mesmo em menor potencial será mais rentável do que a ser recebida na cidade. Visto que na cidade o “exercito de reserva” é maior que no campo, portanto no campo o nível de renda será elevado em relação à cidade. Este ponto se torna positivo na analise do período.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
LIMA, Ricardo Chaves. UM EXAME DOS DETERMINANTES DAS MIGRAÇÕES RURAL-URBANAS NO BRASIL
MARTINE, G. Êxodo rural, concentração urbana e fronteira agricola. In: MARTINE, G.G.; GARCIA, R.C. (eds.). Os impactos sociais da agrícola. São Paulo: Caetés, 1987.