1. Introdução
Na contemporaneidade, se houve muito falar em violência. De forma geral analisaremos a violência no Brasil de forma metodológica e em especial as matérias diárias dos noticiários nacionais, onde a violência é tratada de forma espetacular. De uma outra maneira trataremos da evolução da violência brasileira.
O Brasil é considerado um dos países mais violentos do mundo. O índice de assaltos, seqüestros, extermínios, violência doméstica e contra a mulher é super alto e contribui para tal consideração. Suas causas são sempre as mesmas: miséria, pobreza, má distribuição de renda, desemprego e desejo de vingança.
A repressão usada pela polícia para combatê-la gera conflitos e insegurança na população que nutrida pela corrupção das autoridades não sabem em quem confiar e decide se defender a próprio punho perdendo seu referencial de segurança e sua expectativa de vida.
O governo, por sua vez, concentra o poder nas mãos de poucos deixando de lado as instituições que representam o povo. A estrutura governamental torna a violência necessária em alguns aspectos para a manutenção das desigualdades social. Não se sabe ao certo onde a violência se concentra, pois se são presos sofrem torturas, maus tratos, descasos, perseguições e opressões fazendo que tenham dentro de si um desejo maior e exagerado de vingança.
Se a violência se concentra fora dos presídios, é necessário que haja um planejamento de forma quem se utilize uma equipe especifica que não é regida pela força, autoridade exagerada e violenta. Medidas precisam ser tomadas para diminuir tais fatos, mas é preciso que se atente para a estrutura que vem sendo montada para decidir o futuro das cidades brasileiras.
Não é necessário um cenário de guerra com armas pesadas no centro das cidades, mas de pessoal capacitado para combater a violência e os seus causadores. Um importante passo seria cortar a liberdade excessiva que hoje rege o país, aplicar punições mais severas aos que infringirem as regras e diminuir a exploração econômica.
Cabral, Gabriela
Equipe Brasil Escola
De qualquer maneira simples em nosso país podemos ver e notar um tipo de violência seja com nosso vizinho, em nossa rua, no nosso bairro, na cidade, no Estado, na região e no Brasil, onde noticiários promovem diariamente reportagens e flagrantes da violência urbana, rural, contra a mulher, para com as crianças, jovens, adultos, idosos, presos, mendigos, ricos, enfim ate os ricos dispondo de condições financeiras sofrem violência. Como relatos da morte da pequena criança I. Nardonni que brutalmente foi assassinada, ela que pertencia a uma família de classe média em uma grande metrópole.
2. Do alfa à contemporaneidade
Descrevem alguns historiadores das sociedades brasileiras que as disputas violentas por terra ocorreram desde as populações indígenas quando habitavam o nosso território antes de 1500. Mostram que essas disputas eram para conseguir ou proteger suas terras, mas alguns índios sem a permissão do cacique faziam-na de forma exagerada gerando assim uma violência que não deveria existir. Desde então se tem relatos sobre a violência no Brasil.
Para não perder as ligações com Portugal escreveu-se na história de que o Brasil teria sido descoberto, onde os navegadores procuravam as Índias para fazerem negócios por meio do Atlântico. Demonstram pesquisadores que o Brasil foi realmente tomado do domínio dos índios, pois, se tem relatos que mostram que os portugueses fizeram à tomada das terras da forma mais violenta possível. Houve “guerra” entre os índios e os portugueses, se têm informações de que muitos índios foram mortos e também muitos portugueses (descrevem que foi montado um “exercito” de homens em Portugal para juntos com os navegadores viessem defender os interesses de Portugal sobre as novas terras).
O Brasil foi dominado por Portugal desde então pois ele tinha o domínio das terras. Mandaram para o Brasil um dominador que tinha o poder de mandar e desmandar.
A partir da dominação muitos homens imigraram para o novo continente para fazer das novas terras os seus lucros, quando instalaram no Brasil suas fazendas produtoras. Como não tinha mão-de-obra disponível, pois os índios não eram acostumados ao trabalho produtivo “pesado”, pois viviam de uma agricultura de subsistência. Foram mandados alguns navios que trouxeram, da forma mais violenta possível, negros africanos para trabalharem na agricultura produtiva no Brasil.
Foi à época mais conturbada da historia, por que os senhores não admitiam nenhum erro dos negros[1] seriam um motivo para ser castigado com o massacre podia ser levado ate a morte, pois as formas mais violentas possíveis podiam ser usadas, por que eles eram propriedade dos senhores e ele era o dominador de todos os seus escravos.
Há alguns que digam que esse tipo de violência com os negros tenha acabado, quando a Princesa Imperial regente em nome de Sua Majestade o Imperador o Sr. D. Pedro II, decreta por meio de uma lei[2] que em seu primeiro artigo descreve: “Art. 1º É declarada extincta dede a data d’esta lei a escravidão no Brazil.” E em seu artigo segundo: “Art. 2º Revogam-se as disposições em contrario.”
Falam em suas publicações alguns pesquisadores da historia do Brasil que a violência para com os negros não tinha cessado com a assinatura da tal lei, pois sem dinheiro nem onde trabalhar os negros continuavam a ser domínio dos senhores e fazendeiros, pois eram quem tinha terra e trabalho para aqueles homens. Ficaram da mesma forma com o emprego3 pois não tinham outra forma de conseguir o sustento, a violência se tornou “pior” pois agora já não era tanto contra o corpo e sim contra a dignidade da pessoa humana.
Partindo para outro estagio da historia pode-se falar do Coronelismo4 que de forma brusca violentava aqueles que não seguissem seu pontos de vista sobre a política a economia e tantos outros pontos que dominavam o pais. Quando necessário podia ate mandar ‘matar’, pois os seus ideais passavam ate por cima do direito a vida humana.
Um dos últimos coronéis foi ACM que dominava grande parte do território de Alagoas, estado de onde era representante no Congresso Nacional. Descreve o autor do livro “O Último Coronel” que ACM mandava matar seus inimigos políticos, os quais não comungavam com suas idéias. Estes coronéis eram homens da elite capazes de arregimentar homens para apoiar o governo em casos de revoltas internas ou guerras. Seus métodos não eram exatamente uns modelos de democracia. Frequentemente, ele lançava mão de jagunços armados para subjugar seus adversários.
Tem-se uma outra forma de violência ocorrida na historia, O Banditismo social, no sertão do Nordeste conhecido como “cangaço”, liderado por Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, era um bando de cangaceiros que entre 1920 e 1938, mudaram um pouco do cenário nordestino do Brasil. Com armas e força de vontade fazia a violência acontecer para os ricos, pois tomavam deles os seus pertences e os davam aos pobres. Muitos proprietários de bens foram assassinados por que não queriam entregar seus bens e terminaram no gatilho das armas que eram conduzidas por Lampião e por seus seguidores(ao cangaceiros).
Um outro período da história foi o Golpe Militar, quando os militares ficaram na posse do poder brasileiro. Foi um período devastador, a liberdade de expressão foi abolida, não se tinha liberdade de impressa, que falasse mal do governo seria massacrado muitas vezes ate a morte. Outros eram exilados em paises como Fernando Henrique Cardoso, entre outros. Muitos homens foram mortos violentamente nesse período.
Com a intervenção nos sindicatos e a extinção dos partidos políticos, os estudantes assumiram importante papel na luta contra o regime militar. Em março de 1968, um estudante secundarista, Édson Luís de Lima e Souto, foi morto durante manifestação do Rio de Janeiro. Essa é uma das muitas mortes violentas que ocorreram no Brasil durante a ditadura militar.
Ate os dias atuais se tem informações de violência para com todas as pessoas da sociedade brasileira, seja ela branca ou negra, pois o mundo vive desta forma desde o seu principio. Como relata a bíblia Caim matou seu irmão Abel de uma forma violenta derramando o sangue do irmão sobre a terra, hoje muitos irmãos matam uns aos outros.
3.Violência: o que podemos fazer?
A violência no Brasil cresce de forma acelerada e sem controle, com cerca de 50 mil brasileiros assassinados todos os anos. Esse número supera o de mortes em paises que enfrentam guerras, como o Iraque. Mas o que podemos fazer para mudar isso? O país assiste atônito à escalada do poder e a ousadia do crime organizado, ao mesmo tempo em que se tornam cada vez mais corriqueiros os crimes com motivação pessoais ou sem sentido. A assustadora explosão da violência no Brasil é justificada pelas autoridades por inúmeros problemas, mas estas mesmas autoridades a tratam com descaso. É frágil a segurança pública, com policiais despreparados e, em muitos casos, corruptos. Nosso sistema carcerário é ineficiente e temos ainda a conhecida impunidade que, apoiada por leis inadequadas à realidade, permite a assassinos como Champinha desfrutem da liberdade como cidadãos comuns. No passado, a opinião pública tinha o tempo necessário entre um crime e outro para elevá-lo ao nível de atrocidade. Foi assim há 30 anos, quando Doca Street assassinou a namorada Ângela Diniz, chocando o país. Agora, tudo é corriqueiro. A foto da mãe enfurecida com a cabeça do filho morto no colo em pleno centro do Rio de Janeiro impressionou, mas teve que ceder espaço para a imagem do assassino que cerrou ao meio uma empresaria simplesmente por terem discutido por uma vaga de estacionamento. A impressão que nos dá é que tudo virou motivo para matar. E o pior é que nada mais parece chocar.
Atualmente muitos atos de violência se têm noticia no Brasil. O caso da menina I. Nardonni que por meses foi discutido e relatado pela impressa, como um assassinato pode ocorrer com uma criança de apenas seis anos de idade, que de forma brutal foi atirada da janela do apartamento de seu pai, depois de ser espancada. Peritos afirmam que foi seu pai junto com a madrasta que cometeram esse crime brutal, após analisarem os laudos técnicos pediram o indiciamento do casal junto ao ministério publico.
É vasto e complexo as noticias e reportagens que tratam das diferentes formas de violência no Brasil ao longo do tempo. Podemos então, diariamente assistir e/ou ler reportagens que descrevem as mais brutais formas de violência contra a pessoa humana.
Há casos que comovem o país de vez em quando. Mas agora o país está comovido permanentemente. Há pessoas que dizem: não vamos votar agora porque estamos sob emoção. Eles supõem que vai haver uma normalidade, e nunca mais vai haver essa normalidade no Brasil se nós não intervimos. Pura e simplesmente não há momento mais sem emoção. A cada semana, praticamente, se sucede um crime trágico no Brasil.
Guimarães, Cristian Fabiano.
4. Relato Geral sobre os problemas do Brasil
4,1 Fatos de um Brasil contemporâneo.
Muitos relatos sobre a violência existem hoje nos noticiários nacionais. Descrevem o perfil dos criminosos, e demonstram detalhadamente todos os passos que executam para cometer brutal crime. Quando interrogados tentam justificar os crimes da forma mais irrelevante.
Matéria diária dos noticiários nacionais, a violência tornou-se uma preocupação constante da população no Brasil. Não se trata de um fenômeno novo ou exclusivo do país, como revela a história nacional e internacional, rica em eventos violentos. O que é novo são as formas inusitadas e destemidas com que ele se apresenta hoje no Brasil. O artigo tenta examinar alguns dos pontos mais importantes desse fenômeno. O primeiro diz respeito aos aspectos conceituais, mostrando os diferentes significados que definem a violência, o crime e a transgressão; discute-se também a relação da violência com a racionalidade. O segundo aborda a relação da violência com as condições históricas, sociais, econômicas e políticas da sociedade. O terceiro, enfim, discute o papel da educação, em geral, e da educação escolar, em particular, para preparar as novas gerações para um tipo de relações sociais que torne desnecessária a violência.
Pino, Angel.
Tudo que foi publicado e debatido, mostra de maneira coerente como acontece a inter-relação dos crimes violentos com o meio. Busca no sentido de “os finais são produtos do meio” onde as pessoas que não tem condições sociais, econômicas, políticas, educação, enfim uma dignidade que possa levá-lo a ser um cidadão de bem.
Descreve o conceito de violência: problemas semânticos mostram detalhadamente os conceitos de: violência, crime e agressão, e as diferenças existentes entre eles. Trata da violência e racionalidade, mostrando como tudo acontece por meio da razão, sem “arrodeios” mostrando o foco de maneira clara. Versa sobre os problemas do Brasil contemporâneo. Na violência e sociedade, amplia as teses que mostram como a sociedade reage sobre devidos crimes e como “abafa” crimes comuns. Já na violência e educação mostra o papel da educação para a formação de cidadãos para serem difundidos na sociedade brasileira.
4,2 Metodologias e Criminalidade violenta no Brasil
Usando práticas e estatísticas montou-se um quadro do problema da violência no Brasil dos anos 70 ate os dias atuais. Mostram as dificuldades da pesquisa, por causa dos problemas sociais enfrentados pela população.
Se fosse considerado apenas o ranking dos crimes, não seria possível perceber esta reação e, portanto, os esforços poderiam estar sendo relegados - é verdade que, em alguns casos, os dados indicam que os esforços não tem sido capazes de reverter tendências crescentes dos crimes violentos. Enfim, os dados trazem, mesmo que indiretamente, informações sobre efetivamente de políticas publicas. Com base neles, pode-se pensar em como a realidade exposta é fruto de ações de múltiplos atores e, uma vez identificados, apoiadas as suas boas praticas e iniciativas.
Pesquisa desenvolve uma discussão metodológica sobre análises da distribuição espacial e temporal da criminalidade. A partir de metodologia originalmente construída na Fundação Seade, faz-se um debate sobre a não pertinência do ranqueamento de crimes e cidades e defendem-se análises que focam a intensidade e o comportamento evolutivo da criminalidade no tempo e no espaço.
Em relação à incidência de registros de crimes violentos não letais contra a pessoa, verifica-se que apenas seis Unidades da Federação possuem taxas superiores a media nacional: Minas Gerais, mato Grosso do Sul, Bahia, são Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro. Destes Estados, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais se destacam pelo crescimento das taxas de registro destes delitos. Entre as 21 Unidades da Federação com taxas inferiores à nacional, cinco apresentam redução da taxa (Ceará e Piauí, com decréscimo de 1% a 30% no período, e Roraima, Amazonas e Mato Grosso, com declínio superior a 30%) e 16 estados registraram aumento (Acre, Rondônia, Amapá, Pará, Tocantins, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com crescimos de 1% a 30% no período, e Maranhão, Pernambuco, Sergipe e Pará, com expansão acima de 30%)
Rosas, Fernando.
5. Violência Sexual, Emocional e Física contra as Mulheres.
A saúde da mulher é discutida desde tempos passados. Esta incluída nessa saúde o direito a vida e a liberdade, direito a vida tem, quando ela não é espancada ate a morte como foi Maria da Penha, que sofreu agressões do companheiro durante toda a sua vida conjugal. Por intermédio do caso Maria da Penha a justiça no Brasil criou uma lei com o nome da própria, para defender a mulher das agressões feitas por qualquer individuo.
Violência sexual contra a mulher é uma das expressões da violência baseada no gênero, que tem como origem o desequilíbrio do poder existente entre homens e mulheres, com maior ou menor intensidade, em todos os países do mundo. Atualmente é reconhecida como um problema de direitos humanos pela ONU, incluindo a violência emocional, física e sexual. A prevalência de violência sexual é muito difícil de determinar, mas provavelmente afeta pelo menos um terço das mulheres alguma vez na vida. Tem varias conseqüências sobre a saúde física, mental e ginecológica da mulher, as que dependem em grande parte do atendimento recebido logo após a violência. Infelizmente, a maior parte dos serviços de emergência não estão preparados para prestar atendimento adequado. O atendimento deve ser multidisciplinar e incluir anamnese e exame clinico cuidadosos utilizando exames laboratoriais, tratamento das lesões físicas e da crise emocional, prevenção da gravidez e de doenças de transmissão sexual, incluídos HIV/AIDS e com seguimento de pelo menos seis meses.
Faundes, Aníbal. Bedone, Aloísio José.
A citação acima, mostra onde estão os erros da violência contra a mulher. Demonstra de maneira simples, que na maioria dos casos a mulher não denuncia o agressor, pois não receberá os devidos cuidados profissionais, seja na delegacia ou no atendimento de saúde. Onde existe a falta desses profissionais que deveriam ser contratados os seus serviços pela União (governo), para prestarem a devida assistência as mulheres vitimas de violência.
6. Conclusão
O artigo descreve todo um panorama da violência no Brasil. Mostra o interesse do Estado sobre a questão da violência e demonstra de maneira complexa toda a evolução do problema no Brasil.
De maneira homogênea relata alguns fatos que buscam dia-a-dia mostrar a população como esta o descaso com a violência e a segurança pública no nosso país. Através de metodologias crescentes esboça qual a real situação do País.
7. Referências Bibliográficas:
* Violência sexual: procedimentos indicados e seus resultados no atendimento de urgência de mulheres vitimas de estupro. Ver. Brás. Ginecol. Obstet. fev. 2006, vol.28, no.2, p.126-135. ISSN 01007203
* Homens apenados e mulheres presas: estudo sobre mulheres de presos. Psicol. Soc., set/dez. 2006,vol. 18, no.3, p.48-54. ISSN 0102-7182.
* Violência, educação e sociedade: um olhar sobre o Brasil contemporâneo. Educ. Soc., out. 2007, vol.28, no.100, p.763-785. ISSN 0101-7330.
* Outras Histórias Sobre o Brasil. Lula,Waltimar. Editora Scielo. Estados Unidos. ed 2007.
* http://opiniaoenoticia.com.br/interna.php?id=5298
Acesso em 25/05/2008.
* http://www.brasilescola.com/sociologia/violência-no-brasil.htm
Acesso em 25/05/2008.
* http://www.scielo.br/img/revistas/ssp/v18nl/22222m1.gif
Acesso em 25/05/2008.
* http://www.scielo.br/mcvb/pino,angel
Acesso em 25/05/2008.
[1] seus escravos
2 conhecida como lei Áurea
3 se assim pode ser dito, pois recebiam míseros salários.
4 tipo de dominação que se caracteriza pela presença de um chefe político, o coronel, geralmente grande proprietário de terras. Ele controla o eleitorado da região por meio de favores e intimidações